Protocolos garantem segurança de pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca
Para oferecer o melhor atendimento aos pacientes que se submeteram a intervenções cirúrgicas no coração, o Hospital Santa Lúcia adota um conjunto de medidas e práticas assistenciais modernas e seguras sistematizadas pelo protocolo de atendimento pós-operatório de cirurgias cardíacas.
“Nosso protocolo está respaldado pelas mais novas e impactantes evidências médicas da literatura internacional, em busca dos melhores resultados na condução de pacientes em pós-operatório cardíaco”, explica o coordenador do Serviço de Terapia Intensiva do Hospital Santa Lúcia, Sidney Sotero. “Nossa equipe realiza discussões de casos clínicos em visitas diárias multiprofissionais ao leito dos pacientes”, acrescenta.
O protocolo é bastante abrangente e antecipa as complicações comuns e respostas fisiológicas dos pacientes no pós-operatório, listando de forma clara que tipo de intervenção deve ser realizada em cada caso, responsabilizando cada um dos integrantes da equipe multiprofissional de atendimento.
“Todo esse cuidado garante menores taxas de complicações inesperadas, intervenções mais rápidas e eficazes e, portanto, uma melhor evolução clínica do paciente. Esses benefícios repercutem em menores índices de morbimortalidade associada ao procedimento, com uma redução significativa no tempo de internação”, detalha o médico.
QUALIFICAÇÃO PERMAMENTE – De acordo com Sidney Sotero, a alta complexidade destes procedimentos demanda treinamento contínuo e ação conjunta e ordenada de uma equipe multiprofissional composta por médico intensivista, cardiologista, cirurgião cardíaco, enfermeiros intensivistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, técnicos de enfermagem, técnicos de radiologia, equipe de análises clínicas e funcionários administrativos e de apoio.
“Realizamos periodicamente workshops para capacitar nossas equipes. Um exemplo foi o de monitorização invasiva, quando apresentamos o Monitor EV 1000, plataforma clínica que apresenta o estado fisiológico do paciente. Além disso, nossa rotina inclui reuniões multidisciplinares para discussão do protocolo e treinamentos específicos”, contou o especialista.