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12 de November de 2011

Pronto-atendimento

Profissionais de saúde se atualizam sobre as técnicas de primeiros socorros

Anualmente, cerca de 250 mil pessoas morrem no Brasil vítimas de parada cardiorespiratória, sendo o infarto a principal causa dessas mortes. Segundo a American Heart Association – AHA (Associação Americana do Coração), os socorros realizados imediatamente após os primeiros sintomas da parada são capazes de dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência de uma vítima. Os cuidados nos quatro primeiro minutos podem ainda, ser decisivos para impedir as sequelas neurológicas ocasionadas pelo problema.

 

Para manter a atualização contínua a respeito deste assunto, médicos e enfermeiros do Hospital Santa Lúcia participaram do curso Suporte Básico de Vida (Basic Life Support – BLS), parte do programa desenvolvido pela AHA, cujo objetivo é padronizar mundialmente esse tipo de atendimento emergencial.

 

 

A coordenadora médica do curso no Centro Oeste, pela Sociedade Brasileira de Pediatria, Dra. Vilany Félix, frisa que as técnicas de ressuscitação podem ser realizadas tanto por profissionais de saúde quanto por cidadãos comuns. “O ideal é que a pessoa receba a massagem cardíaca em até 10 segundos após a parada. Principalmente em um hospital, deve haver um time de resposta rápida, a iniciar por funcionários que consigam identificar o problema e realizar a massagem. Trata-se de uma técnica simples, feita apenas com as mãos, na qual outros colaboradores, além da equipe assistencial, como seguranças e recepcionistas podem praticar. Se estiver no hospital, o paciente deve receber a desfibrilação cardíaca em até três minutos e no pré-hospitalar, em quatro minutos”, alerta.

 

De acordo com a coordenadora, a cada cinco anos a Associação Americana apresenta novas diretrizes que são revistas em todo o mundo. Para o enfermeiro que atua na Emergência do Hospital Santa Lúcia e participante do curso, Fabrício Ribeiro, a educação continuada é uma ferramenta necessária que permite maior segurança e qualidade da assistência. “Lidar com situações emergenciais faz parte do nosso dia-a-dia. É fundamental estarmos cientes das melhores práticas, como as que foram abordadas no curso, a fim de proporcionar um atendimento resoluto”, afirma. 

 

Os participantes foram avaliados através de prova teórica e prática, simulando um atendimento real com bonecos. Todos receberam a aprovação e certificação da AHA.  Os conhecimentos serão disseminados para outros colaboradores do Hospital que não tiveram a oportunidade de fazer o curso.