Santa Lúcia Sul oferece atendimento emergencial 24 horas a idosos com fraturas ósseas
A agilidade no atendimento, somada a uma infraestrutura com equipamentos de ponta e a um time de profissionais qualificados, faz toda a diferença nos resultados do tratamento, na qualidade e até mesmo no tempo de vida de pacientes idosos que sofreram uma fratura óssea. Prova disso são as altas taxas de mortalidade desta faixa etária no primeiro ano após uma fratura importante como a do fêmur proximal, por exemplo: de 11,2% a 35%.
Segundo a geriatra do Hospital Santa Lúcia Sul (HSLS), Priscilla Mussi, a pronta admissão do idoso com fratura óssea deve ser feita inicialmente por um ortopedista e, sempre que necessário, incluir a avaliação do clínico de plantão. “Esses fatores são extremamente relevantes para que se avalie a gravidade da fratura e se há necessidade de cirurgia que permita estabilizar o paciente no menor tempo possível”, explica.
Para atender a esta população, o HSLS dispõe de uma equipe ortopédica 24 horas por dia preparada para a identificação precoce da fratura. Quando necessário, pacientes idosos com fraturas têm à disposição a Sala Vermelha, uma espécie de UTI emergencial pronta para estabilização clínica pré-operatória.
“Também contamos com uma equipe multidisciplinar composta por ortopedista, anestesista, enfermeiro, nutricionista, fisioterapeuta e geriatra, todos treinados para acolher os idosos e diminuir riscos de complicações, assegurando uma melhor evolução do quadro e priorizando a alta precoce do paciente”, revela a especialista.
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SAÚDE ÓSSEA – De acordo com a médica, o esqueleto humano acumula massa óssea até a faixa dos 30 anos. A partir de então, começa a perdê-la. “A mulher tem uma perda maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, principalmente quando ela é sedentária. Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Por isso, estima-se que 50% das mulheres com mais de 75 anos terão alguma fratura osteoporótica”, detalha.
Priscilla conta que a ocorrência de fraturas em idosos está relacionada à maior propensão a quedas, à intensidade do trauma e à diminuição gradativa da resistência óssea. “Certos tipos de fraturas aumentam com o avanço da idade, principalmente as de quadril, corpo vertebral, punho, úmero proximal, tíbia e ramos púbicos. O curioso é que 90% delas ocorrem por traumas de impacto relativamente baixo, infligidos por uma queda da própria altura”, informa.
Um dos tipos mais comuns de fratura é da região do punho — local em que os ossos do braço se encontram com a mão —, que corresponde a cerca de 45% do total das ocorrências. Ela é predominante no sexo feminino por causa de problemas como a osteopenia e a osteoporose, que provocam o aumento da porosidade dos ossos.
PREVENÇÃO – As medidas que mais influenciam na prevenção de doenças ósseas são a boa ingestão de cálcio e de vitamina D desde a infância, a exposição diária ao sol (entre 15 e 20 minutos), uma dieta equilibrada e natural, além da prática regular de exercício físico e do abandono de hábitos nocivos, como o tabagismo e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.