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30 de October de 2017

Dieta equilibrada pode auxiliar na prevenção de cânceres

Uma alimentação pobre em açúcares e carne vermelha e rica em fibras pode ter impacto positivo na prevenção de diversos tipos de câncer, especialmente o de mama — segundo tumor mais comum entre as mulheres, com destaque para aquelas a partir dos 50 anos de idade.

Açúcares quando consumidos em excesso, estão associados ao ganho de peso e, por meio de diversos mecanismos, isso parece estar relacionado ao aumento da incidência de câncer de mama. Além disso, produtos industrializados, com muitos corantes e conservantes, também são relacionados ao aumento da incidência da doença”, explica a oncologista do Hospital Santa Lúcia, Ana Carolina Salles.

De acordo com ela, inúmeros estudos científicos indicam que dietas equilibradas podem ajudar a prevenir tumores na mama. Alguns apontam, por exemplo, que a adesão à dieta mediterrânea, que inclui o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais, leguminosas, oleaginosas, peixes e vinhos, pode ser benéfica.

“A alimentação tem sido cada vez mais estudada e pode se comportar tanto como uma vilã quanto como uma guardiã da saúde da mulher no caso do câncer de mama. Atualmente, já são conhecidos os benefícios de alimentos como brócolis e graviola e especiarias como a cúrcuma, uma das mais pesquisadas”, revela.

CASOS E SINTOMAS – Globalmente, o câncer de mama é a segunda principal neoplasia maligna, ficando atrás apenas do câncer de pele do tipo não melanoma. No Brasil, a doença corresponde a 28% dos tumores em mulheres e a estimativa do Instituto Nacional do Câncer, válida para 2016 e 2017, é de 57.960 novos casos da doença a cada ano.

O aparecimento de um nódulo fixo e indolor na mama ou axila é um dos mais importantes sintomas deste tipo de câncer e, quando notado por meio do autoexame de apalpação, por exemplo, deve motivar uma consulta imediata ao especialista.

“As mulheres devem estar atentas ao próprio corpo. Alterações na coloração da mama e no aspecto da pele, além de secreção pelo bico do peito, também são sinais de alerta e precisam ser investigados”, ressalta a oncologista.