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20 de October de 2013

A trombose venosa pode ser fatal

Santa Lúcia oferece assistência para o tratamento da doença em todos os seus estágios

 

 

A trombose venosa é a situação onde um coágulo se forma e bloqueia o fluxo sanguíneo de uma veia. A mais grave complicação ocorre quando há migração deste coágulo para o pulmão, ocasionando a embolia pulmonar, que obstrui a circulação do órgão, sendo responsável por grande parte dos óbitos em hospitais do país. Diante do potencial risco da doença, o Hospital Santa Lúcia conta com estrutura física, tecnológica e profissional adequada para diagnosticar e tratar desde os casos simples de trombose até os mais graves de embolia pulmonar, incluindo os que necessitem de intervenção cirúrgica e assistência circulatória extracorpórea e endovascular.

 

 

 

Normalmente, a doença acomete os membros inferiores do corpo e pode passar despercebida se o coágulo for muito pequeno. Mesmo assim, geralmente apresenta sintomas como dor, inchaço e vermelhidão no local. O diagnóstico é realizado através de exames clínicos e de imagem, como o ultrassom com doppler, capaz de examinar o fluxo do sangue e identificar se há um trombo obstruindo a veia, e a angiotomografia, que tem como maior característica a rapidez no diagnóstico e permite a perfeita visualização das veias e artérias. Já o tratamento é feito inicialmente por meio de anticoagulantes – medicamentos que ajudam na circulação sanguínea em vasos mais estreitos, possibilitando que os órgãos continuem sendo irrigados.

 

 

 

Nos casos mais graves, onde há embolia pulmonar, pode acontecer a falência do pulmão e do coração, necessitando da rápida atuação da equipe de cirurgia cardiopulmonar. O tratamento pode ser feito pelos métodos de trombólise por cateterismo – um meio menos invasivo, onde um medicamento é injetado para dissolver o coágulo – ou cirurgia convencional, quando há algum tipo de restrição ao outro procedimento. “Quando o paciente entra nesse estágio, nós o colocamos no ECMO, um aparelho que faz o papel do coração e do pulmão, garantindo que ele se mantenha vivo enquanto retiramos o coágulo”, explica o cirurgião Gustavo Paludetto. O especialista destaca ainda a importância da rapidez no atendimento. “O que muda a sobrevida do paciente é o tempo que levamos para diagnosticar e tratar o caso. Quanto mais rápido isso acontece, maiores são as chances de sucesso”, ressalta.   

 

 

 

Fatores de risco

 

Os principais fatores são: redução do fluxo de sangue no interior de um vaso, que pode acontecer quando uma pessoa está acamada ou engessada; aumento da coagulação sanguínea; e lesões nas paredes internas dos vasos, que podem ocorrer, por exemplo, durante uma cirurgia. Além desses, existem ainda outros aspectos que favorecem o desenvolvimento da trombose, como idade acima de 40 anos, presença de varizes nas pernas e pessoas em situação de imobilidade permanente ou temporária. Obesidade, tabagismo e gravidez também estão inclusos no grupo. Entre pacientes hospitalizados e submetidos a cirurgias, os que realizaram procedimentos por câncer e questões ortopédicas são os mais suscetíveis.