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16 de November de 2014

PESQUISAS REVELAM: ADOÇANTES PODEM AUMENTAR O RISCO DE DIABETES

A descoberta, apresentada no Congresso Europeu de Diabetes, alerta para o uso abusivo de adoçantes. A pesquisa foi feita em animais por cientistas de Israel e os resultados em humanos ainda são preliminares. “Testes indicam que o consumo excessivo de adoçantes pode alterar a flora intestinal, acarretando problemas metabólicos, como intolerância à glicose, fase inicial do diabetes”, explica o Dr. Fausto Stauffer, cardiologista do Hospital Santa Lúcia.

 

O diabetes mellitus afeta cerca de 20% da população mundial, e os casos vêm aumentando ao longo dos anos. O paciente diabético tem maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e infarto. “A relação é direta. O risco é tão elevado que o cuidado com um diabético é o mesmo dispensado a um paciente que já infartou”, acrescenta.

 

Não existe uma causa específica para o diabetes. Porém, sabe-se que sobrepeso e obesidade são os principais fatores para o desenvolvimento do tipo 2 da doença, o mais comum. As medidas preventivas e de controle da doença são fundamentais, como explica o cardiologista: “Fazer 150 minutos de exercícios físicos aeróbicos por semana, ter uma alimentação saudável e perder peso são medidas a serem adotadas assim que o paciente passa para a faixa de risco”.

 

O diagnóstico é feito a partir da análise da quantidade de açúcar na corrente sanguínea. As amostras podem enquadrar o paciente em duas categorias: pré-diabetes ou diabetes. Independentemente do tipo de diabetes, as complicações da doença podem ser graves. Há casos de comprometimento dos vasos sanguíneos, perda da visão e problemas renais.

 

Atualmente, o Hospital Santa Lúcia conta com equipe multidisciplinar para atender todos os casos. “Tanto o paciente que está querendo prevenir ou controlar o diabetes quanto aqueles que buscam o tratamento das complicações têm atendimento especializado no Hospital Santa Lúcia”, completa. A estrutura do Hospital conta com equipe de endocrinologistas, cardiologistas, neurologistas, oftalmologistas e cirurgiões vasculares, além de equipe de enfermagem especializada em curativos para atender pacientes com pé diabético.