Santa Lúcia Recebe Avançado PET-CT
O Hospital Santa Lúcia recebeu, recentemente, a mais nova geração do PET-CT já instalada no Brasil. O equipamento, que vem revolucionando o diagnóstico de doenças na área da Oncologia, Cardiologia e Neurologia, agora em sua versão Optima 560 da General Electric Company, traz grandes diferenciais, como maior conforto ao paciente, excelente qualidade de imagem, baixa dosagem de radiação e mais segurança no diagnóstico.
A alta resolução da imagem, captada por uma técnica de reconstrução interativa avançada em 3D, possibilita a localização de pequenas lesões tumorais. “Temos uma imagem que nos permite realizar com ainda mais precisão o estadiamento do paciente e evitar uma série de outros exames, como outras tomografias, ressonâncias magnéticas e procedimentos invasivos”, destaca o Dr. Gustavo Gomes, médico nuclear e diretor do Sistema de Gestão de Qualidade do Núcleos, Centro de Medicina Nuclear parceiro do Santa Lúcia.
O equipamento, capaz de realizar exames completos do corpo inteiro de uma só vez, tem a vantagem de apresentar um diâmetro maior, o que proporciona maior conforto aos pacientes obesos e claustrofóbicos.
O Que é a Técnica
O PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) é um aparelho que permite a detecção precoce de mínimas alterações metabólicas, e o CT (Tomografia Computadorizada) é empregado para produzir imagens anatômicas detalhadas que permitem a localização precisa das alterações funcionais.
Desta forma, o PET-CT pode ser entendido como uma técnica moderna de aquisição de imagens que une aspectos metabólicos e anatômicos. Os dois exames juntos em um único aparelho proporcionam diagnósticos cada vez mais precoces e precisos. “Essas características podem trazer maior chance de cura ao paciente e ajudar no planejamento do tratamento ou cirurgia”, comenta o Dr. Márcio Lobo, radiologista especialistaem Medicina Internae PET-CT.
Na Oncologia, o equipamento é utilizado para a detecção precoce e estadiamento de tumores, além de auxiliar no acompanhamento da resposta a terapias e no planejamento da radioterapia. Na Cardiologia, é destinado, principalmente, ao diagnóstico do miocárdio hibernante e auxilia no planejamento de intervenções preventivas para novos infartos. Em Neurologia, o PET-CT pode ser empregado na investigação das demências e em epilepsia.