A importância do diagnóstico precoce para a cura de doenças
Nos últimos meses, com as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, voltadas à prevenção de cânceres em mulheres e homens, falamos diversas vezes sobre diagnóstico precoce. Mas você sabe de fato o que isso significa e qual a sua importância?
O diagnóstico precoce consiste em um acompanhamento com realização de exames para identificar doenças o mais cedo possível. Ele pode ser feito em pessoas com ou sem sintomas e em qualquer fase da vida.
“Para falar de diagnóstico precoce podemos pensar na seguinte analogia: se você descobre um furo pequeno na caixa d’água da sua casa e consegue tampar logo, não terá grandes prejuízos. Mas se encontrar um furo enorme, muitos dias depois, perderá muita água e sua conta virá mais cara. Quando pensamos em medicina, o que é diagnosticado rapidamente, de forma precoce e em estágio inicial, é muito mais fácil de ser tratado com êxito, em relação às doenças já avançadas”, explica o Dr. Gustavo Souza, neurorradiologista especialista em ressonância magnética do Hospital Santa Lúcia Sul (HSLS).
A descoberta de doenças em estágio inicial está diretamente ligada à realização de exames de rotina e acompanhamento da saúde. Em casos de câncer, os exames podem ser clínicos (onde o médico palma e sente uma lesão), laboratoriais (exame de sangue) ou por imagem. Estes últimos conseguem, por exemplo, identificar lesões dos tipos de câncer mais predominantes tanto em homens quanto em mulheres: o câncer de pulmão, de intestino, na mama (nas mulheres) e de próstata (nos homens), identificados com tomografias, ressonâncias, colonoscopias, entre outros.
Não é só na oncologia que o diagnóstico precoce faz a diferença. “Nas doenças infecciosas, o diagnóstico precoce também tem influência. Imagine tratar uma pneumonia muito avançada, tomando todo o pulmão do paciente. É muito mais difícil do que começar um tratamento com uma pneumonia menor. Toda doença infecciosa muito avançada um dia foi pequena”, completa Dr. Gustavo.
Exemplos de superação
O acompanhamento para diagnósticos precoces geram diversos resultados positivos todos os dias nos hospitais do Grupo Santa. “Temos vários casos onde fizemos o diagnóstico de nódulos pequenos no pulmão, o paciente fez a cirurgia e ficou curado. Nódulos pequenos na mama, operados e curados. São vários casos como pneumonias na pediatria, que a gente vê em quadro inicial, o paciente é tratado com antibióticos logo no início e fica curado”, relembra o Dr. Gustavo, que tem um caso especial na família.
“Minha mãe fez uma colonoscopia, que é um exame de rotina para a avaliação do intestino, e descobriu um câncer de 3 milímetros. O tumor foi retirado durante um procedimento e ela está curada. Se esse diagnóstico tivesse sido feito mais tardio, a lesão estaria bem maior e poderia ter se espalhado”, ressalta o médico.
Em linhas gerais, a precocidade gera ganho de tempo no início do tratamento, e aumenta as chances de cura dos pacientes. Além disso, está relacionada ao tamanho de tumores e sintomas das doenças.
“Quem disse que tamanho não é documento? Na medicina, muitas vezes as dimensões das lesões determinam o futuro do paciente. Em especial na oncologia, quanto menor o tamanho do tumor na época do diagnóstico, maiores são as chances de cura do paciente. Os cânceres são um grupo de células que começam a se diferenciar de uma maneira desordenada, criando um aglomerado de células muito grande, ou seja, uma massa tumoral. Todo tumor ou massa tumoral um dia foi pequeno. Então, quanto mais cedo a lesão é detectada, menor ela é. Quanto menor a lesão na data do diagnóstico, maiores são as chances do paciente”, finaliza o Dr. Gustavo Souza.
Diante desta relação entre diagnósticos e tempo, o importante é não abrir mão dos cuidados com a saúde. O Grupo Santa está à sua disposição. Para marcar uma avaliação especializada, acesse www.santalucia.com.br, ligue (61) 3445-0000 ou baixe o APP Santa Lúcia.