Por que os homens devem fazer consultas regulares ao urologista

Diferentemente da mulher, que, em geral, visita regularmente o ginecologista, o homem não tem o hábito de cuidar da saúde do seu aparelho reprodutor em consultas periódicas com o urologista, a não ser quando sente algum incômodo. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia em parceria um laboratório revelou que 51% dos homens entrevistados nunca haviam procurado um especialista.

Para Frederico Messias, urologista do Hospital Santa Lúcia, isso se deve a uma questão cultural perpetuada ao longo das gerações. “Apesar de já estarem mais conscientes da necessidade de realização de exames periódicos, muitos ainda resistem. Por isso é tão importante ressaltar que a descoberta de patologias em estágios iniciais aumenta muito as chances de bons resultados com o tratamento e é sempre melhor do que em estágios avançados”, afirma.

FASES DA VIDA – De acordo com o especialista, as consultas ao urologista podem ser iniciadas a partir dos 30 anos de idade, caso não haja nenhuma condição que demande a antecipação.

Dos 30 aos 40 anos, é conveniente a realização de exames gerais que busquem alterações de colesterol, glicose, insulina, hipertensão, aumento do ácido úrico e tireoide, além de uma ecografia de abdome total.

“Após os 45 anos e a depender do histórico familiar para doenças malignas da próstata, o médico vai solicitar também o exame de PSA com realização do toque da próstata. Essa avaliação deverá ser anual, para diagnosticar precocemente patologias muitas vezes assintomáticas”, explica.

A chegada aos 50 anos tende a ser marcada por alterações hormonais que podem gerar cansaço, impaciência, má qualidade do sono e disfunção erétil. Além disso, pode haver o aparecimento de sintomas decorrentes do crescimento benigno da próstata, com diminuição da força do jato urinário ou a urgência miccional, que faz com que o indivíduo acorde várias vezes à noite para urinar.

“Nessa fase também é essencial estarmos atentos ao câncer da próstata, rins e bexiga. Quando diagnosticados em fase inicial, eles apresentam altos índices de cura”, ressalta Frederico Messias.

“A partir dessa idade, a avaliação urológica se dá com exames de PSA, ecografia e toque da próstata, mas é preciso pesquisar alterações hormonais e outras patologias como diabetes e hipercolesterolemia, sangue oculto nas fezes etc.”, acrescenta, ao lembrar que as consultas ao especialista precisam ser anuais e, caso haja casos de câncer de próstata na família, especialmente no pai ou irmão, a visita ao médico deve ser semestral.

ATENDIMENTO NO SANTA LÚCIA – O Hospital Santa Lúcia (HSL) dispõe de todos os exames para a avaliação do paciente urológico em uma moderna, sofisticada e espaçosa estrutura.

Para casos em que a cirurgia de próstata é indispensável, a unidade oferece aos seus pacientes o novo sistema cirúrgico robótico, considerado o mais moderno do segmento no mundo: o Da Vinci XI. Com um novo design com imagens em 3D HD e visão cristalina, o robô possui quatro braços finos e de longo alcance óptico que permitem maior precisão e conforto ao paciente e médico.

Além disso, o HSL é pioneiro no Brasil no tratamento benigno da próstata com laser e na terapia de embolização da próstata, técnicas pouco invasivas e que trazem grande benefício aos pacientes que sofrem com o crescimento benigno do órgão.