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04 de June de 2019

Protocolo garante atendimento rápido e seguro a pacientes com dor torácica em todos os hospitais do Grupo Santa

A dor torácica é uma das queixas mais prevalentes na Emergência dos hospitais e pode ter inúmeras causas, já que a região do tórax envolve um grande número de sistemas — cardíaco, vascular, pulmonar, gastrointestinal, osteomuscular —, além de quadros infecciosos e psicológicos. Esta gama de possibilidades pode retardar o diagnóstico preciso do problema. Por isso, é fundamental a existência de um protocolo moderno, ágil, preciso e atualizado para orientar a equipe de saúde durante o atendimento emergencial.

Segundo o médico cardiologista Frederico Abreu, coordenador da Cardiologia dos hospitais do Grupo Santa — Santa Lúcia Sul, Santa Lúcia Norte e Maria Auxiliadora (Gama) —, “a apresentação da dor torácica pode ser típica, com dor no peito esquerdo, irradiando para o braço esquerdo, mandíbula ou costas; normalmente em aperto, peso ou compressão; e acompanhado de sudorese fria, falta de ar, palidez e pele fria e pegajosa. Mas também pode ser atípica, com dor estômago, nas costas, somente com falta de ar, desmaio e até mesmo sem dor, principalmente em idosos e diabéticos”, exemplifica.

Em todos os casos, o ideal é que o paciente procure ou seja levado o mais rápido possível a um hospital com estrutura para diagnosticar a dor no peito e iniciar imediatamente seu tratamento. “Doenças como angina, infarto, dissecção de aorta e embolia pulmonar apresentam alta morbimortalidade e devem ser tratadas imediatamente. Não há tempo a perder e, quanto mais rápido e adequado for a assistência, maiores as chances de cura e a redução de possíveis sequelas”, destaca o especialista.

O PROTOCOLO DO SANTA LÚCIA – Nos hospitais do Grupo Santa, o paciente com dor torácica deverá ter um atendimento diferenciado em todos os setores desde a Emergência, para que a execução do eletrocardiograma, avaliação médica e início do tratamento sejam realizados o mais rápido possível. “Nosso protocolo é revisitado anualmente e, no último mês de maio, foi amplamente atualizado à luz das descobertas e diretrizes científicas mais recentes sobre o assunto”, afirma Frederico Abreu.

Para atender o paciente de forma integral, o protocolo envolve uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros, técnicos de Enfermagem, médicos cardiologistas e de outras especialidades, setores de Laboratório e de Radiologia, equipes da Hemodinâmica, Cirurgia Cardíaca, UTI e Centro Cirúrgico.

Assim que chega ao Hospital, já no totem de atendimento da Emergência, o paciente pode escolher a opção “Dor no peito”, a partir da qual abre-se imediatamente um fluxo diferenciado para ele.

“Em até 10 minutos o eletrocardiograma já deve ter sido realizado e, em mais 10 minutos, o médico cardiologista já deverá ter visualizado o exame e avaliado o paciente. Esta avaliação, a depender de como se apresenta a dor, da anamnese, dos achados do exame físico e do eletrocardiograma, vai classificar o atendimento em cinco rotas que norteiam os exames complementares e tratamentos”, ressalta.

INFRAESTRUTURA COMPLETA – Os hospitais do Grupo Santa possuem todos os equipamentos e infraestrutura necessários para execução de alta qualidade no diagnóstico e tratamento das patologias envolvidas. As equipes médicas, de Enfermagem, da Hemodinâmica, Laboratório, Radiologia, Cirurgia Cardíaca, Centro Cirúrgico e UTI são treinadas continuamente para executar as orientações do protocolo de forma rápida e eficiente, garantindo ao paciente o menor impacto possível destas patologias tão graves.

“Contamos com laboratório de Hemodinâmica e Centro Cirúrgico modernos, equipes de altíssima qualidade e a possibilidade de realização de angiotomografias de coronárias, de aorta e pulmonar ainda na Emergência, com resultado disponível para o médico em até uma hora. Além disso, nosso serviço de Hemodinâmica 24 horas realiza procedimentos essenciais, como cateterismos e angioplastias, em todos os hospitais do Grupo”, enfatiza Frederico Abreu.